Resenha: Cosmópolis


Um dia na vida do milionário Eric Michael Packer, que percorre as ruas convulsivas de Nova York em sua limusine, de onde controla os negócios, recebe assessores e tem encontros amorosos. Ao mesmo tempo, o sistema financeiro global é arrastado para uma crise sem precedentes. Uma novela em forma de fábula - uma fábula para os tempos pós-modernos. 
   O livro conta a história de Eric Packer, magnata multi-mulionário de 28 anos e sua jornada em uma limousine em busca de um lugar para cortar o cabelo. O dia não é o melhor para isso, o presidente está na cidade, e tudo está um caos. E além de todo o congestionamento em Manhattan, ele ainda recebeu uma ameaça de morte, apesar do seu narcisismo não o deixar se importar com isso. Eric passa o dia inteiro dentro da limousine para percorrer um pouco mais de dez quarteirões.
   O livro explora a personalidade de Eric, que é um homem que não vê mais graça na vida. Apesar de todo o dinheiro que tem, ele está vazio. Eric é recém-casado, mas mal conhece sua esposa. Eles se encontram algumas vezes durante o livro, todas ao acaso.
   Dentro da limousine, ele recebe seu médico para o seu check-up diário, recebe os analistas da sua empresa que lhe entregam relatórios, além de acompanhar tudo o que acontece, no mundo dos negócios e notícias nos diversos monitores que tem no carro. Ao longo do dia ele tem vários encontros amorosos, mas não se conecta com nenhuma das parceiras.
   Packer resolveu apostar tudo contra o yene, mesmo vendo que este cada vez mais se valoriza. E ele continua apostando mais e mais ao longo do dia, apesar de seus analistas dizerem para parar. Ao fim, ele perde toda sua fortuna, de propósito. Ao longo do livro ele se auto-destrói.
   O livro foi um choque, talvez por eu nunca ter lido nada parecido e por ser tudo tão cru. No início o livro é bem arrastado e por inúmeras vezes pensei em abandoná-lo. Mas quando o livro estava chegando à metade, a história engrenou e em poucas horas o terminei. No início do livro, estava pensando que tinha feito besteira por comprá-lo, mas ao final o achei genial.

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