Resenha: Branca de Neve e o Caçador

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Este livro pretende trazer uma visão diferenciada a respeito do conto da Branca de Neve. Na obra, Branca de Neve é a única pessoa na terra mais justa do que a Rainha má que pretende destruí-la. Mas o que a perversa Rainha nunca imaginou é que a jovem que ameaça seu reinado vem treinando na arte da guerra com um caçador que foi enviado para matá-la.

    A premissa da história todo mundo já conhece, apesar de Branca de Neve e o Caçador ter muito mais ação. Imagino que à esse ponto, a maioria já deve ter assistido ao filme, o que não é o meu caso. E caso esteja pensando em comprar o livro, recomendo que assista o filme, que deve ser bem mais divertido. O livro conseguiu me deixar ansiosa para assistir o filme, a leitura foi rápida (como era de se esperar, já que é bem simples), mas é totalmente dispensável se a pessoa vai ver o filme.
   Branca de Neve é uma criança de aproximadamente 7 anos, que recentemente perdeu a mãe. Seu pai, Rei Magnus, após resgatar uma bela mulher (Ravenna, a Rainha Má) que estava nas mãos de um exército sobrenatural, logo resolve se casar com ela. Após a cerimônia de casamento, Ravenna mata o rei, e todos que ficam no caminho dela, deixando só Branca de Neve como prisioneira.
    Durante anos e anos, Ravenna vai exercendo o seu papel de Rainha Má ao lado do irmão, conseguindo assim ser odiada por todo o reino, isso claro, além de "beber" a juventude de jovens mulheres. Passam-se 10 anos, Branca de Neve cresceu no calabouço do castelo, totalmente sozinha. E no dia que Ravenna descobre que ela (Branca de Neve) é a chave para a deixar imortal, ela consegue fugir.
   A Rainha convence o Caçador a ir atrás da garota, ofececendo em troca trazer a sua falecida esposa de volta à vida. Claro que já dá para imaginar o final da história, mas a história consegue ser divertida (ainda acho que o filme deve ser bem melhor). E o melhor da história na minha opinião é que não tem romance, nenhum, Branca de Neve luta e tudo mais (apesar de não tanto quanto eu esperava), mas não tem nenhum momento romântico, com o Caçador ou com o "Príncipe Encantado".

Divulgação: Os 7 Cavaleiros de Algord

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Me desculpem o sumiço, quase não tenho tido tempo de postar, mas hoje vim divulgar uma trilogia brasileira de ficção escrita por Michel Fonseca, Os 7 Cavaleiros de Algord, que me pareceu ser bem interessante. O primeiro livro - A Torre - foi lançado em dezembro e está á venda na Livraria Travessa, o segundo - Face a Face - será lançado em novembro e o terceiro vai ser lançado em 2014.

A trilogia terá uma linguagem mais dinâmica, na qual o leitor conseguirá imaginar facilmente os locais e se envolvendo com a historia. Sendo assim uma historia boa para quem gosta de ler e mais atraente para quem não tem muito esse habito. O que eu queria fazer com isso? Trazer o habito da leitura para quem não tem, e encantar os que têm esse habito com uma boa historia cheia de ação, mistérios e romance. 

   A Torre é o primeiro livro da Saga “Os Sete Cavaleiros de Algord” e conta a historia de Mick Fronsac e seus seis amigos que são abduzidos para Galáxia Irione, mais precisamente para o planeta Tood-Sil’s, assim que chega Mick conhece a jovem Celina D’Kiet, mas logo são separados pelo Capitão Silk Aydu que leva Mick para o palácio Sil’s. Lá ele reencontra seus amigos e conhece o General Ivaniv Koor, que conta que eles são a reencarnação de sete cavaleiros que viveram em um planeta chamado Algord e que a misteriosa morte deles deu origem ao Império Sarac que domina a galáxia há mais de vinte anos sob a liderança do Imperador Telvarius Sarac.
   Koor pede para eles se aliarem ao RAS “Revolução AntiSaracsista” que tem como seu principal objetivo derrubar o Império Sarac e devolver a liberdade para a galáxia, os sete jovens aceitam e se aliam ao movimento, começando assim um intenso treinamento de combate e de adaptação ao seu novo
mundo.
   Os Sete Cavaleiros de Algord iniciam uma guerra para reconquistarem a Torre de onde partem os Mops galácticos que cruzam o universo e que podem levá-los de volta para casa, mas ela foi dominada pelo império, que deseja utilizar os mops para expandir seu domínio pelo universo.

   Face a Face é o segundo livro da Saga “Os 7 Cavaleiros de Algord” onde cinco meses após a reconquista da Torre, Morales e Luiz são enviados ao planeta Ocheam com a missão de investigar o envolvimento do Império Sarac com os Piratas Galácticos no fornecimento de minério de lars para o império, sendo que este metal é somente comercializado pelo ganancioso Drirom Rentor.
   Em meio a essa investigação eles acabam descobrindo que o império mantem secretamente uma fábrica de armas em uma região remota do planeta Ocheam e que o minério contrabandeado abastecia a fábrica. Mas a missão dos cavaleiros foi interrompida com uma mensagem do General Ivaniv Koor, que ordenou para que os dois retornassem a Tood-Sil’s para se reunirem aos outros e partirem para o planeta Algord.
Em Algord os cavaleiros ativam as sete torres para recebem uma mensagem holográfica do falecido rei de Algord Ted Tolemam que os ajudariam a desvendar o enigma sobre a morte dos Sete Cavaleiros de Algord. Mas a aparição de um misterioso cavaleiro abalará definitivamente os objetivos do RAS (Revolução Anti-Saracsista) fazendo Silanos e Ocheaneses se unirem aos Cavaleiros de Algord mais uma vez para destruírem a fábrica de armas e descobrirem a identidade do misterioso cavaleiro das sombras.

Michel nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1981, cidade onde vive até hoje com o seu filho. Estudou e morou no bairro de Copacabana. O Escritor que é formado em marketing é conhecido pelo seu bom humor, carisma e grande criatividade. Um amante de ficção cientifica com um conceito curioso sobre o gênero,  fazendo religião e ciência andarem lado a lado.

Almanaque da Música Pop no Cinema

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   Sempre fui fã de cinema e consequentemente das trilhas sonoras também. Muitos dos filmes que assisti ficaram na minha memória não só pela história, mas também pela trilha sonora. Afinal, o que é um filme sem trilha sonora? O Almanaque da Música Pop no Cinema, publicado no Brasil esse ano pelo selo Lua de Papel da editora Leya, é um apanhado de curiosidades musicais das trilhas sonoras mais marcantes do cinema.
   O livro é muito detalhado, com informações de mais de 70 grandes trilhas sonoras do cinema, além de ter muitas fotos e conter a tracklist dos filmes citados. Dois artistas tiveram um merecido destaque no livro: Elvis e Beatles, que estão logo no início do livro com informações dos filmes que participaram. Vemos a história musical do cinema, desde o primeiro filme com trilha sonora, O Cantor de Jazz (1927), passamos por grandes trilhas sonoras como a das séries de filmes Rocky e 007, musicais como Moulin Rouge e Mamma Mia! e também clássicos filmes dos anos 80 até chegar a Shrek, Escola do Rock, Johnny e June, The Runaways e Homem de Ferro.
   Entre os meus filmes preferidos estão: The Wonders (a história de uma banda dos anos 60 que nunca existiu), que tem a ótima música-chiclete That Thing You Do, De Volta Para o Futuro com Marty Mcfly tocando e cantando Johnny B. Good e Curtindo a Vida Adoidado, com Ferris Bueller fazendo toda a performance de Twist and Shout num festival, todos no livro.
   Minhas considerações: o livro é rico em informações que estão muito bem organizadas, a capa é muito bonita e as fotos (que são muitas!) são um ponto alto do livro. O livro é indispensável para os fãs de cinema.

   O livro foi escrito pelo jornalista Rodrigo Rodrigues, que apresenta o Bate-Bola na ESPN e que também tem uma banda, The Soundtrackers. Abaixo está o vídeo feito pelo Omelete no lançamento do Almanaque.