Resenha: Jogador Nº1


   Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada Oasis. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna.
   A história se passa no ano 2042. É uma distopia aonde o planeta está quase completamente esgotado em energia e a maioria das pessoas vivem na miséria. Para escapar da realidade, as pessoas usam o software Oasis (um MMMORG). Lá eles tem o mundo perfeito, se relacionam com outras pessoas, lutam entre si, buscam subir de nível e tudo mais. O jogo é uma febre mundial, e isso só aumenta quando o criador do jogo, J. D. Halliday, morre. No dia de sua morte ele envia por e-mail e também para a tv, um vídeo-testamento, no qual diz que quem encontrar um Easter Egg que ele escondeu dentro do Oasis, será o dono de sua fortuna.
   Wade Watts é um adolescente, pobre e órfão. Ele vive com sua tia em moradias disponibilizadas pelo governo. Ele tem um avatar de baixo nível e pobre assim como ele, Parzival. Assim como todas as pessoas, Wade se anima para caçar o Easter Egg de Halliday, mas como seu avatar é muito fraco, não consegue progredir muito nas buscas. Ele passa a maior parte do tempo, dentro do jogo, assistindo aos filmes e séries preferidos de Halliday, e jogando jogos antigos com seu melhor amigo-virtual, Aech.
   Cinco anos se passam, e ninguém achou nenhuma pista para o Easter Egg, várias pessoas desistiram da caça e os que continuaram se auto-denominam Caça-Ovos.O papel de vilão do livro fica para uma empresa chamada IOI, que tenta de modo inescrupuloso ganhar a fortuna de Halliday.
   Wade é o adolecente muito anti-social, que só consegue se comunicar com outros adolescentes pelo jogo, seu melhor amigo Aech é o cara legal e meio distante, e Art3mis, a garota que Wade gosta é a esperta.
   Quando Wade consegue encontrar a primeira pista, e passa a ser o primeiro avatar à pontuar na caça ao Easter Egg, ele percebe que para algumas pessoas a competição pelo Easter Egg, é muito mais que um jogo. E que algumas pessoas estão dispostas a até matar para ganhar o prêmio.
   O livro é muito bom e me supreendeu muito. É a primeira distopia que li (e me animou para ler outras)! É óbvio que o livro foi escrito por um nerd de carteirinha, com várias e váries referências à filmes e jogos antigos. A única falha do autor ao escrever o livro é que ele só usa as referências de cultura pop até os anos 1990, e depois disso é como se tudo tivesse passado em branco até a criação do Oasis e a crise mundial. É um dos melhores livros que li esse ano, e com certeza foi o que mais gostei de ler. Achei uma mistura louca de Matrix (só que ao contrário) e Tron. A mensagem que o livro passa, é que por pior que a realidade seja é melhor que você não fuja dela.

3 comentários:

  1. amei sua resenha, estou louca pra ler, quando eu puder vou compra-lo, e agora que li sua resenha fiquei mais ansiosa ainda :)
    Obs: Amo Matrix e Tron

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  2. Muito boa a resenha! Fala bastante do livro, mas sem revelar detalhes cruciais e também da ainda mais vontade de ler.

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  3. Boa resenha, não me aguçou mais o desejo de ler o livro, mas é sucinta e singela. Parabéns.

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